Paris: veja quem são os rostos conhecidos do futebol nesta edição dos Jogos Olímpicos
Sem Lionel Messi, Rodri e Kylian Mbappé, figuras menos midiáticas do mundo do futebol, como Julián Álvarez, Alexandre Lacazette e Pau Cubarsí, lutarão pelo ouro a partir desta quarta-feira nos Jogos Olímpicos de Paris. A recusa dos clubes em emprestar suas estrelas, porque as Olimpíadas não fazem parte do calendário da FIFA, dá a chance para outros jogadores buscarem um maior destaque na competição, vista em todo o mundo.
Álvarez, o tempo de ‘9’
Campeão mundial e campeão recente da Copa América nos Estados Unidos, o atacante do Manchester City é o rosto mais midiático da Argentina comandada por Javier Mascherano. Álvarez (de 24 anos) é um dos três homens com mais de 23 anos que integram o ‘Jefecito’ Albiceleste, juntamente com o goleiro Gerónimo Rulli e o zagueiro Nicolás Otamendi, também vitoriosos no Catar em 2022.
O torneio de futebol masculino nos Jogos é na categoria sub-23, mas as equipes podem convocar até três jogadores acima dessa idade.
“É um salto de qualidade” ter campeões mundiais, disse Mascherano, que buscará a façanha de conquistar seu terceiro ouro olímpico depois de participar das coroações de Atenas 2004 e Pequim 2008.
A presença de Álvarez na seleção ocorre em um momento de rumores sobre sua possível saída do City de Pep Guardiola, de quem exige mais minutos de jogo.
Lacazette, a carta de acolhimento
Real Madrid e Atlético de Madrid não liberaram Mbappé e Antoine Griezmann (respectivamente) para ajudar a seleção francesa a lutar pela medalha de ouro em casa. Sem seus principais nomes da linha de frente, o atacante Alexandre Lacazette, de 33 anos, orientará os ‘Bleus’ de Thierry Henry na busca pelo segundo ouro do torneio, que se somaria ao obtido em Los Angeles 1984.
Cubarsí, López e Baena, nova geração espanhola
Embora não tenha dois dos novos campeões da Eurocopa que atendam aos requisitos de idade, Yamile Lamal e Nico Williams, a Espanha aspira ao segundo ouro com outros três jovens. Dois deles, o zagueiro Pau Cubarsí (17) e o meia Fermín López (21), já se destacam no Barcelona. O outro, o meia Alex Baena (23), joga no Villarreal.
López e Baena venceram a Eurocopa da Alemanha com La Roja de Luis de la Fuente e agora estão entusiasmados com a possibilidade da conquista da segunda medalha de ouro para o país, depois da conquistada em Barcelona 1992, jogando em casa.
“Seria um acontecimento histórico poder conquistar duas medalhas de ouro, e acho que temos uma equipe muito boa para poder fazer algo grandioso”, disse Baena.
Keita, para redenção
Seu talento o levou a defender a camisa do Liverpool de Jurgen Klopp. Agora no Werder Bremen alemão, Naby Keita tem a responsabilidade de orientar a Guiné, última seleção classificada, no seu retorno às Olimpíadas.
O meio-campista de 29 anos, capitão da seleção principal, buscará a redenção em solo francês após seu retorno à Alemanha. Além das lesões recorrentes que lhe permitiram jogar apenas cinco jogos na temporada passada, ele foi suspenso pelo seu clube em abril, depois de se recusar a viajar para um jogo da Bundesliga depois de saber que não seria titular.
Ele é o rosto mais famoso da Guiné, que não compete no torneio desde o México 1968.
Hakimi, o farol marroquino
Na sua primeira participação desde Londres 2012, o Marrocos está entusiasmado para repetir ou superar a campanha histórica que o levou ao quarto lugar na Copa do Mundo do Catar. Para isso, terá um homem que conhece bem Paris, o lateral-direito do PSG Achraf Hakimi.
Hakimi, de 25 anos, acusado de estuprar uma mulher em março de 2023, comandará a seleção, treinada por Tarik Sektioui.
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